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Reprodução/Flickr Ministério da Educação
Reprodução/Flickr Ministério da Educação

O delegado Bruno Calandrini, chefe do inquérito que apura suposto tráfico de influência no Ministério da Educação (MEC), foi exonerado do setor que investiga as denúncias contra Milton Ribeiro.

“Após tratativas iniciadas ainda no mês de maio do corrente ano, no dia 15/6/2022 houve a movimentação formal do DPF Calandrini para a DRCC/CGFAZ/DICOR/PF, onde irá coordenar a Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos – UEICC, presidindo trabalhos investigativos sensíveis daquela unidade”, diz nota divulgada pela PF nesta terça-feira (28).

Segundo a corporação, a troca acontece por vontade própria de Calandrini, que pediu a mudança em maio.

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“O próprio servidor manifestou interesse (ainda no mês de maio) em ser movimentado para a nova unidade, para onde irá apenas no mês de julho, permanecendo na presidência da Op. Acesso Pago (IPL do MEC) e outros inquéritos da CINQ/CGRCR/DICOR/PF”, completou.

Segundo a PF, a troca foi formalizada no dia 16 de junho, antes da operação que prendeu o ex-ministro.

Bruno Calandrini vai agora coordenar a Unidade Especial de Investigação de Crimes Cibernéticos “presidindo trabalhos investigativos sensíveis daquela unidade”.

Entenda o caso

Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal na quarta-feira (22). De acordo com a PF, a operação “Acesso Pago” tem o objetivo de investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.

O ex-ministro foi solto no dia seguinte após uma decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

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