O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, fez um discurso em um evento do banco nesta quarta-feira (29) e afirmou, sem citar as denúncias de assédio sexual, que sua vida é “pautada pela ética”.
"Eu quero agradecer a presença de todos vocês, a minha esposa. Acho que de uma maneira muito clara... São quase 20 anos juntos, dois filhos, uma vida inteira pautada pela ética", afirmou.
O Ministério Público Federal (MPF) investiga Guimarães após denúncias de assédio sexual de cinco funcionárias da empresa. O caso está sob sigilo.
O presidente da Caixa ocupa o cargo desde o início do Governo Bolsonaro, e acompanha o chefe do Executivo em diversas viagens e falas.
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Ao site "Metrópoles", a Caixa disse que “não tem conhecimento das denúncias apresentadas, que adota medidas de eliminação de condutas relacionadas a qualquer tipo de assédio e que possui canal de denúncias por meio do qual são apuradas quaisquer supostas irregularidades atribuídas à conduta de qualquer empregado, independente da função hierárquica, que garante o anonimato, o sigilo e o correto processamento das denúncias”.
Para o comentarista do Jornal da Cultura, Marco Antonio Villa, as denúncias são muito graves e Guimarães deveria ser afastado até o final das investigações.
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