Notícias

Saiba quem foi a pessoa de Jesus Cristo e a diferença para o Jesus da fé

O sociólogo Francisco Borba conversou com o Linhas Cruzadas sobre essas figuras


07/07/2022 22h45

No Linhas Cruzadas desta semana, Thaís Oyama e Luiz Felipe Pondé conversaram sobre o lado humano de Jesus Cristo, estudado pela história.

O programa ainda escutou o sociólogo Francisco Borba, coordenador do núcleo Fé e Cultura da PUC/SP, que diferenciou a figura histórica da conhecida pela Cristologia.

Veja o trecho completo: 

“O Cristo histórico é um homem que viveu na Palestina e fez grandes milagres, mas a maioria desses feitos não é mais fantástico do que aqueles que outros seres humanos fizeram ao longo da história. Então, essa figura histórica não responde: quem é esse homem que impacta a vida das pessoas até hoje? Para isso, nós precisamos do Cristo da Fé”, explicou Francisco Borba.

Segundo ele, a figura da Cristologia é uma construção coletiva de diversos teólogos, que é interpretada de maneira diferente por cada indivíduo.

Complementando a fala do sociólogo, Pondé disse que essa construção é responsável pela universalização do cristianismo, abrindo espaço para múltiplas interpretações.

“O Cristo histórico é um judeu do século um. Isso não necessariamente criaria empatia para alguém no Brasil, na Nigéria ou em Copenhagen. Com essa construção, você pode ter jesuítas pregando no Japão e eles pintarem Jesus com olho de japonês”, explicou o filósofo.

Leia mais: “O cristianismo é muito maior que Jesus Cristo”, afirma Pondé

Assista ao programa na íntegra:

No ar toda quinta-feira, o Linhas Cruzadas é um programa de análise aprofundada, diferenciada, de fatos do noticiário recente.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Boiadas passaram por onde deveria passar proteção”, diz Marina Silva

Covid-19: Brasil registra 32.715 casos em 24h e média móvel segue em tendência de queda

Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

Marina Silva assume Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez

Imposto de Renda: Tabela de cálculo não é totalmente corrigida pela inflação há 27 anos