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Reprodução/ TV Cultura
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Marina Silva tomou posse como ministra do Meio Ambiente na tarde desta quarta-feira (4). A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília. É a segunda vez que a deputada eleita nas eleições de 2022 ocupa o cargo, ela esteve à frente da pasta nos dois primeiros mandatos de Lula em 2003 e 2008.

No discurso, a ministra criticou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas pautas do meio ambiente.

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“Boiadas se passaram no lugar onde deveriam passar apenas políticas de proteção ambiental. O estrago só não foi maior porque as organizações da sociedade, os servidores públicos, vários parlamentares, o Ministério Público e a alta corte do poder judiciário se somaram em defesa do meio ambiente", disse.

“A participação social na pauta ambiental foi destruída no governo anterior. A situação foi tão grave que houve o reconhecimento judicial do Supremo Tribunal Federal (STF) do Estado de Coisas Inconstitucionais na pauta ambiental, com uma série de comandos judiciais para reverter a situação. Por isso, faz-se urgente a retomada imediata de alguns dos principais conselhos de participação social", acrescentou.

No discurso, ela confirmou que a pasta passará a se chamar Ministério do Meio Ambiente e da Mudança Climática. O vice-presidente Geraldo Alckmin, a primeira-dama Rosângela da Silva, o ministro da Casa Civil Rui Costa, a ministra do Planejamento Simone Tebet, a ministra da Mulher Cida Gonçalves, deputados e outras autoridades estavam presentes.

Marina falou ainda sobre o "esvaziamento" de órgãos ambientais, como o Ibama e ICMBio. "Foram totalmente fragilizados" e tiveram "servidores perseguidos, demitidos, maltratados ou desautorizados".

A ministra citou também a invasão de terras indígenas e quilombolas no governo de Bolsonaro.

“O que vivemos nesses anos que se passaram foi um completo desrespeito aos nossos patrimônios socioambientais brasileiros. Povos indígenas, quilombolas sofreram com a invasão de suas terras e territórios”, afirmou.

“Nossas unidades de conservação foram atacadas por pessoas que se sentiram autorizadas pelo alto escalão do governo”, destacou Marina.

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