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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) disse que vai entrar com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) e no Conselho de Ética do Senado Federal, na próxima segunda-feira (11), para que a fala do senador Marcos do Val (Podemos-ES) de que recebeu R$ 50 milhões em emendas como gesto de "gratidão" por ter apoiado a eleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, em fevereiro de 2021, seja investigada.

A declaração de do Val foi dada ao ao jornal "O Estado de S. Paulo". Em entrevista ao veículo, do Val explicou como funcionou o esquema das emendas parlamentares, que também são conhecidas como orçamento secreto.

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“O Rodrigo Pacheco falou para mim assim: “Olha, Marcos, nós vamos fazer o seguinte: os líderes vão receber tanto, os líderes de bancada tanto, essa foi a nossa divisão”. E ele me passou isso porque eu fui um dos que ajudei ele (sic) a ser eleito presidente do Senado. E aí eu falei: “Pô, legal, está transparente e tal”. Aí ele falou: “Olha, se a gente conseguir mais uma gordura, eu direciono para você”. Não foi uma coisa (do tipo): “Mas eu preciso que você me apoie”, contou

Segundo informações do jornal, do Val disse que foi informado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) que receberia R$ 50 milhões em emendas, o mesmo que líderes partidários. Alcolumbre afirmou que era uma forma de demonstração de gratidão pelo apoio a Pacheco.

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Alessandro Vieira classificou a ação como “crime” 

“Distribuição de dinheiro público como gratificação por voto não é só imoral. É crime! Na segunda apresentarei representação ao PGR e ao Conselho de Ética do Senado em face dos senadores Davi Alcolumbre, Rodrigo Pacheco e Marcos Do Val, para que todos esses fatos sejam apurados”, escreveu em uma rede social.