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Tebet culpa “crises artificiais” do governo Bolsonaro por inflação e alta dos combustíveis

Pré-candidata à presidência compara situação do Brasil com a de outros países e diz que fome é causada por “incompetência do governo”


10/07/2022 17h04

A pré-candidata à presidência Simone Tebet (MDB) participou de um evento em São Paulo neste domingo e voltou a fazer criticas ao governo Bolsonaro. Apesar de entender das dificuldades econômicas em todo mundo, ela afirma que a atual situação do país é reflexo de “crises artificiais” criadas por um “governo que não sabe governar”.

“Sim, nós temos um problema do barril do petróleo. Sim, nós temos problema de escassez do combustível, que impacta na cadeia produtiva e com isso gera inflação; e a população brasileira está tendo que fazer a triste escolha de quando pode comprar, de comprar o arroz ou o feijão. O prato do povo brasileiro não é mais o arroz ‘e’ feijão, é o arroz ‘ou’ feijão. Mas isso também é fruto de uma crise interna, de crises artificiais provocadas por um governo que, ao não sabe governar, cria crises como cortina de fumaça e faz com que o nosso câmbio fique desvalorizado”, criticou.

A senadora ainda explicou que a alta do dólar afeta todo o consumo do brasileiro, pois os preços não ficam compatíveis com o bolso da população.

Tebet esteve no bairro da Liberdade, no centro da capital paulista, e participou da 43ª edição do festival Tanabata Matsuri, conhecido como o 'Festival das Estrelas' da cultura japonesa.

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Ao final de seu discurso, ela culpou a “incompetência do governo” pelo Brasil retornar ao mapa da fome da Organização das Nações Unidas.

“Incompetência de um governo que administra um país tão rico e que faz a gente retroceder 30 anos nos índices sociais no Brasil. Eu só me lembro dessa miséria, dessa fome, de visualizar [isso] quando eu estudava no Rio de Janeiro, fazendo faculdade no Centro do Rio, essa miséria de ver pessoas buscando comida na lata de lixo, no início da década de 90. Depois de tanto tempo, não é desculpa nem guerra nem pandemia. Outros países também estão passando por isso e não estão sofrendo no tamanho e na grandeza do sofrimento do povo brasileiro”, concluiu. 

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