O Ministério da Saúde encerrou as atividades do comitê que monitorava o avanço da varíola dos macacos no país nesta quarta-feira (13). O grupo começou os trabalhos em 23 de maio e durou apenas 50 dias. O objetivo era, além do monitoramento de casos, elaborar documentos técnicos para fomentar ações de saúde pública e impedir a disseminação da doença.
De acordo com o último relatório da pasta, o país registrou 218 casos até o último dia 9 de julho. A maioria está no Estado de São Paulo, que registrou 158 pessoas com a doença.
O plano de desmobilização foi divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e era formado por 30 representantes da Anvisa, do Conass, da Fiocruz e da Opas/OMS.
Dentre as ações do grupo nesses 50 dias, estão 85 reuniões, acompanhamento ininterrupto de notificações, a definição do fluxo de atendimento, a suposta divulgação de cards com o balanço diário da doença no território nacional e a elaboração de um plano de ação.
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Até o momento, a Anvisa não recebeu pedidos de registro para imunizantes contra a doença.
Questionada pelo Estadão, a pasta informou que o objetivo do grupo era “divulgar de maneira rápida e eficaz as orientações para resposta ao evento de saúde pública de possíveis casos da doença no Brasil, além de direcionar as ações de vigilância em saúde".
Além disso, informaram que a sala trabalhou para padronizar as informações e criar uma orientação dos fluxos de notificação, assistência e investigação.
O site da TV Cultura questionou o Ministério sobre o fim dos trabalhos do grupo, mas não obteve resposta. Em caso de retorno, o texto será atualizado.
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