Convidado da bancada do Jornal da Cultura da última quinta-feira (14), o médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto analisou o cenário de fome entre os jovens. Segundo dados da Fundação Abrinq, a fome tem crescido entre crianças e adolescentes no Brasil.
“Vamos ver aparecer mais uma geração de brasileiros que não serão capazes de viver", comentou Vecina sobre os impactos da fome na formação intelectual. Ele explicou que uma criança que passa fome não tem proteína para “colocar os neurônios para funcionarem”.
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O médico reforçou que nossas células nervosas precisam de proteína: “Essas crianças que vão crescer sem proteína terão perdas, que talvez sejam para sempre, na sua capacidade intelectual”.
A insegurança alimentar de crianças e adolescentes no Brasil pode impactar fortemente a economia do Brasil no futuro. Vecina esclareceu que os jovens mal alimentados de hoje serão os trabalhadores daqui alguns anos.
“Amanhã não teremos mão de obra porque nossas crianças não foram devidamente alimentadas, desnutridas e tem déficit intelectual”, concluiu o médico.
Veja o comentário completo do Jornal da Cultura:
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