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Reprodução/ twitter @jorgeguaranho
Reprodução/ twitter @jorgeguaranho

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público Paraná e tornou réu o policial penal federal Jorge Guaranho, 38 anos, por homicídio qualificado. Guaranho é acusado de matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda no último dia 10, em Foz do Iguaçu (PR).

O MP denunciou o policial por homicídio duplamente qualificado. Uma das razões apontadas foi o “motivo fútil” para o crime, “havendo a querela sido desencadeada por preferência político-partidária”.

O promotor ainda determinou que Guaranho apresente sua defesa prévia em até 10 dias.

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O MP aponta que uma das motivações do crime foi política. O promotor Tiago Lisboa afirma que “para caracterizar o crime político o estado teria que ser lesado. No caso em questão, embora reconheça a motivação política, não tem de outro lado, ao bem jurídico tutelado, que é o estado. A conduta de Guaranho atinge a vida e não o estado".

“No caso do denunciado, embora a gente reconheça que salta aos olhos a motivação política dele, por causa desse antagonismo político-partidário com a vítima, que é evidente, nós não temos, de outro lado, a lesão ao bem jurídico que é o Estado. A conduta dele atinge outro bem jurídico, que é a vida”, completou Lisboa.

O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, escreveu que há “presença de indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime tipificado”.

Relembre o caso

Marcelo Arruda foi morto a tiros na madrugada do último dia (10) durante a celebração do seu aniversário de 50 anos. A decoração fazia referências ao PT e ao pré-candidato à presidência Lula. O atirador se chama Jorge Guaranho e, antes de efetuar os disparos, gritou “Aqui é Bolsonaro”.

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