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Junta militar de Mianmar executa quatro ativistas pró-democracia, informa jornal estatal

Prisioneiros foram acusados de liderarem "atos de terror brutais e desumanos"


25/07/2022 11h58

Quatros prisioneiros foram executados pela junta militar de Mianmar, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal estatal "Global New Light of Mianmar". A ação marcou a primeira aplicação da pena de morte no país em décadas.

Eles foram condenados por liderarem "atos de terror brutais e desumanos" e as execuções aconteceram "sob o procedimento prisional", não se sabe como ou quando ocorreram.

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Entre eles estão: Phyo Zeya Thaw, 41, ex-parlamentar do partido Liga Nacional para a Democracia, do ex-líder Aung San Suu Kyi, preso desde novembro por violar a lei antiterrorismo. O ativista pró-democracia Kyaw Min Yu, 53, teve sua prisão decretada em outubro e recebeu sentença em janeiro.

Os outros dois réus foram condenados por assassinar uma mulher que, segundo eles, era uma informante da junta em Yangon.

A última execução do país ocorreu em 1988. A aplicação da Lei Marcial fez com que os militares voltassem a impor a pena de morte como condenação.

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