A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na última quarta-feira (27), a criação do Comitê Técnico da Emergência Monkeypox (varíola dos macacos). Segundo o anúncio, o objetivo é acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvem pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.
“Áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuarão em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica”, assegurou a Anvisa.
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Segundo a agência, a equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública.
O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadêmicos, é permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessários para permitir a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações.
O Ministério da Saúde realizou novo levantamento sobre a varíola dos macacos no Brasil e informou que, até o momento, o país registra 978 casos.
O que é a varíola dos macacos?
A Monkeypox é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Monkeypox começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés.
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A doença pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola.
É transmitida para pessoas de vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.
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