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O líder norte-coreano, Kim Jong-un, discursou em um evento para marcar o 69º aniversário da Guerra da Coreia e afirmou que seu país está “pronto para mobilizar” suas forças nucleares diante de qualquer ameaça militar dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

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O embate com os EUA representa ameaças nucleares desde a guerra da década de 1950 e exigiu que o Norte realizasse uma “tarefa histórica urgente” de fortalecer sua defesa, disse Kim.

“Nossas forças armadas estão totalmente preparadas para responder a qualquer crise, e a dissuasão de guerra nuclear de nossa nação também está pronta para mobilizar sua força absoluta com fidelidade, precisão e rapidez para sua missão”, declarou o líder.

Ele também criticou, pela primeira vez, o novo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, acusando-o de ameaçar a segurança do Norte e o direito à autodefesa.

“Mais uma vez, pedimos à Coreia do Norte que siga o caminho do diálogo para alcançar a desnuclearização e a paz substantiva”, disse a porta-voz de Yoon, Kang In-sun.

Autoridades americanas especulam que a Coreia do Norte possa estar preparando um sétimo teste nuclear, o mais recente aconteceu em 2017. Os EUA alertaram no mês passado que Pyongyang poderia realizar esse teste a qualquer momento.

Se ocorrer o teste, a Coreia do Norte provavelmente enfrentará sanções mais fortes, disse o ministro das Relações Exteriores sul-coreano na quarta-feira (27).

No discurso, Kim disse que os EUA continuam com “atos hostis perigosos e ilegais” contra o Norte e busca justificar seu comportamento “demonizando” o país. “As atitudes dos EUA estão levando as relações bilaterais a um ponto em que é difícil voltar atrás”, afirmou o líder norte-coreano.

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