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PGR defende arquivamento de inquérito que apura se Bolsonaro vazou dados sigilosos da PF

Documento assinado por Lindôra Araújo também critica o ministro Alexandre de Moraes


01/08/2022 17h11

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta segunda-feira (1º) que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive o inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro (PL) vazou dados sigilosos de uma investigação da Polícia Federal.

Assinado pela vice-procuradora-geral Lindôra Araújo, o documento afirma que o ministro Alexandre de Moraes violou o sistema acusatório ao determinar novas medidas na apuração. Para ela, a atuação de Augusto Aras, chefe da PGR, não foi irregular ao pedir o encerramento da investigação.

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Entenda o caso

Em agosto do ano passado, Bolsonaro divulgou a íntegra de um inquérito da Polícia Federal (PF) que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018.

Na época, os ministros do TSE enviaram uma notícia-crime para Moraes em que relatavam suposta conduta criminosa atribuída ao presidente. Após recebê-la, ele abriu um inquérito para iniciar uma investigação.

Ao pedir o arquivamento pela primeira vez, Aras afirmou que mesmo que as informações tenham sido divulgadas de forma "distorcida" não haveria crime a ser apurado. A nova posição foi enviada ao STF no âmbito de um julgamento no plenário virtual da Corte.

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