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Albert Woodfox, ex-militante dos Panteras Negras que passou 43 anos em confinamento solitário, morreu na última quinta-feira (4), seis anos depois de ser libertado da prisão, e teve o falecimento confirmado nesta sexta-feira (5) pelo seu advogado.

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Condenado por um assassinato cuja autoria sempre negou, Woodfox passou mais de quatro décadas sozinho em solitária, em uma cela pequena. Ele se tornou o símbolo das falhas do sistema carcerário americano. Woodfox morreu aos 75 anos por complicações relacionadas à Covid-19.

Entenda o caso

Condenado por assalto a mão armada, Albert Woodfox estava detido no Centro Correcional de Angola, uma prisão de Louisiana com péssima reputação, quando um guarda branco foi morto durante um motim. Acusado, ele foi colocado em confinamento solitário em 1972, assim como dois outros prisioneiros, Herman Wallace e Robert King. O ativista se declarava inocente. 

Os três homens eram então membros dos Panteras Negras, um movimento contra a discriminação racial nas décadas de 1960 e 1970 nos Estados Unidos.

Apelidados de "os três de Angola", eles permaneceram detidos, em isolamento, apesar das campanhas em seu nome, especialmente da Anistia Internacional.

Robert King foi libertado em 2001 e Herman Wallace em 2013, mas morreu três dias depois de câncer. Albert Woodfox foi libertado em 2016.

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