Aviões com bombeiros e especialistas do México e da Venezuela pousaram em Cuba neste domingo (07) para ajudar a controlar o grande incêndio de grandes proporções que atinge dois tanques de petróleo em Mazanzas, no oeste da ilha, há três dias.
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O Boeing 737-700 da Força Aérea Mexicana posou com 60 equipes de resgate e 16 técnicos da Petróleos Mexicanos (Pemex). Equipamentos e produtos químicos chegaram em uma segunda aeronave.
Nas primeiras horas da manhã, um voo da Conviasa chegou da Venezuela com 35 bombeiros, especialistas e técnicos da Petróleos de Venezuela, S.A. (PDVSA), além de 20 toneladas de espuma e outros produtos químicos para o controle de chamas.
Pelo menos uma pessoa morreu. Além disso, 17 bombeiros estão desaparecidos. De acordo com o Gabinete do Presidente, eles estavam na linha de frente de combate ao fogo na área industrial da cidade de Matanzas, cerca de 100 quilômetros a leste da capital, Havana.
Segundo os relatórios médicos mais recentes, 121 pessoas ficaram feridas, quase todas com queimaduras. Dentre elas, 85 já receberam alta e 36 permanecem internadas, das quais cinco em estado crítico. Entre os feridos está o ministro da Energia cubano, Livan Arronte.
Na luta contra o grande incêndio, Cuba pediu ajuda a "países amigos com experiência no manuseio de combustível". O presidente Miguel Díaz-Canel agradeceu ao México, Venezuela, Rússia, Nicarágua, Argentina e Chile pela "pronta assistência". Os EUA também "ofereceram assessoria técnica".
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