O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta terça-feira (9) sobre os benefícios concedidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).
A PEC dos Benefícios cria benefícios para caminhoneiros e taxistas, aumentando o valor do pagamento de programas sociais. A proposta aumentou o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 mensais e previsão de cadastro de 1,6 milhão de novas famílias no programa. Além de repassar R$ 500 milhões ao programa Alimenta Brasil, ampliou para R$ 53 o valor de um botijão a cada dois meses, entre outros.
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As medidas e valores dos benefícios valem só até 31 de dezembro. Em 2023, deixam de existir.
“É dentro desse clima que nós vamos concorrer à eleição. Vendo um dos adversários, para não citar o nome, fazendo a maior distribuição de dinheiro que uma campanha política já viu desde o fim do Império”, disse.
O projeto coloca R$ 41,25 bilhões para ampliação de programas sociais e criação de outros benefícios.
“Não se tem conhecimento, não se tem pretendente na história no Brasil de alguém, que faltando 57 dias para as eleições, resolva fazer uma distribuição de 54 e poucos bilhões de reais em benefícios que só duram até dezembro”, acrescentou.
A declaração aconteceu durante sabatina com presidenciáveis da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Me preocupa porque, quando terminar esses benefícios, há de se perguntar se o povo aceitará a retirada de uma benefício que ele está recebendo por conta das eleições”, completou o pré-candidato à presidência.
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