Identificada pela primeira vez no distrito de Kollam, em Kerala, no dia 6 de maio, o novo vírus identificado em crianças na Índia, conhecido como gripe do tomate ou febre do tomate, levanta dúvidas entre a população mundial desde o seu conhecimento.
Na última quarta-feira (17), o periódico científico "The Lancet" abordou informações sobre a origem de seu nome, sintomas e tratamentos. A nomeação ocorre devido à erupção de bolhas vermelhas (semelhantes às da varíola dos macacos) e dolorosas por todo o corpo que gradualmente aumentam para o tamanho de um tomate.
Apesar de ser altamente contagiosa, a infecção viral parece não ser fatal, e é uma doença autolimitada, isto é, que se resolve sozinha, sem ter medicamento específico para tratá-la. Entre os sintomas, estão: febre alta, erupções cutâneas e dores intensas nas articulações.
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Segundo o artigo, assinado por três pesquisadores, a gripe do tomate poderia ser um efeito posterior da chikungunya ou da dengue em crianças, e não uma infecção viral. O vírus também poderia ser uma nova variante da mão-pé-boca, doença infecciosa comum que atinge principalmente crianças entre um e cinco anos e adultos imunocomprometidos.
O tratamento consiste em isolamento, descanso, consumo de bastante líquido e bolsas de água quente para aliviar a irritação na pele e as erupções cutâneas. Para a comprovação do contágio, exames moleculares e sorológicos são realizados para descartar a possibilidade de que a criança esteja com dengue, chikungunya, zika vírus, varicela-zoster, herpes e mão-pé-boca.
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