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Reprodução/ Instagram @lulaoficial
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre a liberdade das Instituições e a lista tríplice para indicação do Procurador-Geral da República.

Lula foi questionado sobre o fim do mandato do atual procurador geral da República, Augusto Aras, que termina no próximo ano. Aras é visto como um aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

‘Eu quero que ele fique com uma pulga atrás da orelha. Eu não quero definir agora o que eu vou fazer. Primeiro eu preciso ganhar as eleições. Esse negócio da gente prometer as coisas antes de a gente ganhar, a gente comete um erro", disse.

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Lula ainda criticou as interferências de Bolsonaro nas instituições democráticas. “Teve muitas interferências. O Bolsonaro troca qualquer diretor na hora que ele quer, basta que ele não goste. Eu não fiz isso, e não vou fazer. O delegado não está lá para fazer as coisas que eu quero”, acrescentou.

O candidato ainda falou sobre a autonomia das Instituições como a PGR e Polícia Federal.

“As medidas estão colocadas. Eu poderia ter escolhido um procurador engavetador. Sabe aquele amigo que você escolhe que nenhum processo vai para a frente? Eu poderia ter feito isso, não fiz. Eu escolhi a partir da lista tríplice. Eu poderia ter impedido que a Polícia Federal tivesse um delegado, que eu pudesse controlá-lo”, destacou.

“Eu não quero procurar leal a mim. O procurador-geral tem que ser leal ao povo brasileiro, tem que ser leal à instituição. Eu não quero amigo, eu quero pessoa séria, responsável e que fale em nome da Instituição. Na Polícia Federal eu quero nas instituições, eu quero pessoas competentes, pessoas republicanas e pessoas que pensem sobre o povo brasileiro”, concluiu.

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