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Ciro Gomes explica fala sobre favela e diz ser vítima das “máquinas do ódio do petismo e do bolsonarismo”

Por usar termos muito técnicos, candidato disse que poucos conseguem compreender assunto


31/08/2022 22h11

O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) usou as redes sociais na noite desta quarta-feira (31) para se explicar sobre as declarações em um encontro com empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Ao dizer que sua fala seria difícil de explicar na favela, político justificou que só foi pela quantidade de termos técnicos.

“A pior luta da sinceridade é contra a hipocrisia. Fiz uma palestra na Firjan sobre temas extremamente técnicos - capazes de serem entendidos por poucos - e conclui com uma autocrítica por usar linguagem tão técnica. Daí a dizer que menosprezei moradores das favelas é muita ma fé”, escreveu em seu Twitter.


Gomes também afirmou que esses ataques e criticas a sua fala são por conta das “máquinas de ódio do petismo e do bolsonarismo”.

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“Com medo do nosso crescimento, as máquinas do ódio do petismo e do bolsonarismo destamparam suas usinas de agressões, fake news e manipulações”, completou.


Entenda o caso

Na tarde de hoje, o candidato, ao comentar sobre o plano econômico, disse que fez um "comício para gente preparada". Durante o evento, o empresário Luiz Césio Caetano disse que a explicação foi como uma aula: "Candidato Ciro Gomes, parabéns pela sua aula. Acho que foi uma aula, pelo menos para mim foi”.

Em resposta, o candidato à presidência disse "na verdade é um comício, né!? Um comício para gente preparada, você imagina eu explicar isso na favela, isso é um serviço pesado”.

Pesquisas

Nova pesquisa Ipec publicada nesta segunda-feira (29) mostrou o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva na liderança das intenções de voto com 44%. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em segundo lugar com 32%. Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, quando houve o último levantamento.

As intenções de voto seguem com Ciro Gomes (PDT), com 7%. Simone Tebet (MDB) tem 3%, e Felipe d'Avila (Novo), 1%. Como a margem de erro é de dois pontos, a mdbista e o candidato do Novo estão empatados tecnicamente.

Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

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