Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em estado de greve, iniciado às 20h da última quarta-feira (31) depois de realizarem assembleia. Também ficou acordado que uma possível paralisação pode acontecer na próxima terça-feira (6).
Leia mais: PIB do Brasil avançou 1,2% no segundo trimestre de 2022, segundo IBGE
De acordo com a categoria, o Metrô de São Paulo não tem cumprido com o acordo firmado com o Sindicato dos Metroviários em maio deste ano, junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Entre as ações do estado de greve estão a utilização de adesivo a partir desta quinta-feira (1º) e retirada de uniforme na operação na sexta-feira (2).
Uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (5) a partir das 18h30, quando devem ser discutidos os trâmites da possível greve.
"Devido ao não pagamento dos steps (mecanismo de isonomia salarial) a uma parte da categoria, assembleia decretou estado de greve e marcou assembleia para 5 de setembro, com indicativo de greve para o dia seguinte. Vários companheiros e companheiras que têm direito aos steps ficaram sem recebê-los", afirmou o sindicato por meio de nota.
Os metroviários também chamam de "irresponsável" o projeto de retirada de operadores de trem do monotrilho, "para deixá-lo em condições de entregá-lo à iniciativa privada".
Se concretizada, a greve vai afetar as operações nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata.
Leia também: TSE nega pedido de candidatura de Roberto Jefferson à Presidência da República
REDES SOCIAIS