A Rússia condenou nesta segunda-feira (5) o jornalista Ivan Safronov a passar 22 anos em uma colônia penal. O tribunal o considerou culpado de traição, e o caso é visto por muitos como um exemplo da censura contra a liberdade de imprensa por parte do Kremlin.
Ex-repórter de defesa dos jornais Kommersant e Vedomosti, Safronov se tornou conselheiro do chefe da agência espacial russa. Ele foi preso em 2020, após ser acusado de divulgar informações confidenciais. O profissional nega as denúncias.
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De acordo com as acusações, o russo teria passado segredos militares sobre vendas de armas ao Oriente Médio e à África para a República Tcheca, nação que é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), bloco militar do Ocidente.
O jornalista caracteriza a sentença como uma "uma completa caricatura de justiça e bom senso". Seus advogados relataram à RIA Novosti, agência de notícias estatal russa, que vão recorrer do veredicto. O caso foi noticiado pela mídia local.
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