O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), farão uma reunião nesta terça-feira (6) para discutir o piso salarial da enfermagem.
Barroso suspendeu, no último domingo, a lei aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro que estabeleceu um piso no valor de R$4.750. O piso seria pago pela primeira vez nesta segunda-feira (5).
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Os salários de técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras também serão afetados com o piso salarial. O valor serve de referência para o cálculo do mínimo salarial.
Barroso acredita que Legislativo e Executivo não cuidaram das providências para viabilizar a implementação do piso. Segundo o ministro, "é necessário atentar aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados”.
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também é a favor do piso salarial.
Em uma rede social, Lira escreveu: “Respeito as decisões judiciais, mas não concordo com o mérito em relação ao piso salarial dos enfermeiros. São profissionais que têm direito ao piso e podem contar comigo para continuarmos na luta pela manutenção do que foi decidido em plenário”.
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