O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a celebração do bicentenário da independência do Brasil no Rio de Janeiro, um evento oficial do Estado, para pedir votos para sua reeleição. Ao discursar para o público, afirmou que o país vive um "momento de decisão” e que o governo será muito melhor caso seja reeleito.
"Neste momento de decisão, e vocês sabem que nós somos escravos das nossas decisões, vejam a vida pregressa [dos candidatos], não só pessoal mas também ao longo do seu respectivo mandato, para vocês poderem fazer a sua decisão", disse o presidente.
Em seguida, ele declarou que seus eleitores sabem o que devem fazer para o país seguir “no caminho que está”.
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“Vocês sabem também que hoje temos um governo que acredita em Deus, que respeita policiais e militares. Sabem que esse governo defende a família brasileira. E, o que é mais importante, é o governo que deve lealdade ao seu povo. Eu irei para onde vocês apontarem. Tenha certeza que teremos um governo muito melhor com a nossa reeleição, com a graça de Deus", completou.
O ato, que aconteceu em Copacabana, contou com apoiadores do atual presidente e muitos deles carregavam faixas com conteúdo antidemocrático, pedido intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal.
Ataques contra adversários políticos
Seguindo em tom eleitoral, Bolsonaro atacou Luiz Inácio Lula da Silva, candidato petista na corrida presidencial, e o chamou de “quadrilheiro de nove dedos”.
"Compare o Brasil com os países da América do Sul. Com a Venezuela, com o que está acontecendo na Argentina, e compare com a Nicarágua. Em comum, esses países têm nomes que são amigos entre si. Todos são amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil", disse.
Ele ainda afirmou que "esse tipo de gente" tem que ser "extirpada da vida pública".
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