Vítimas de enchentes no Paquistão vivem sob ameaças de escorpiões e roubos
Na cidade de Khairpur Nathan Shah, pelo menos 200 homens se recusam a deixar suas casas. Eles se instalam sobre os telhados, apesar dos riscos de desabamento
08/09/2022 10h43
Os desastres no Paquistão, causados por grandes enchentes, parecem estar longe do fim. Com um em cada sete habitantes afetados e 6,4 milhões de pessoas precisando urgentemente de ajuda humanitária, o país do sul da Ásia vive sob novos riscos de chuvas.
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As inundações no país atingiram cerca de 33 milhões de pessoas e já mataram pelo menos 1.314, incluindo 458 crianças, de acordo com a Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres do Paquistão.
Um número que pode aumentar à medida que equipes de resgate e de ajuda humanitária chegarem a mais áreas atingidas pelo desastre.
No coração de KN Shah, as equipes de resgate da fundação paquistanesa Edhi prestaram socorro a cerca de 1,2 mil pessoas nos últimos cinco dias.
Para levar ajuda, eles começam a navegar sob as águas nas primeiras horas do dia à procura de aldeias submersas, onde resgatam pessoas que ficaram isoladas ou levam água potável para aqueles que não querem deixar suas casas. Muitos se recusam a abandonar suas residências por medo de saques.
Na cidade de KN Shah, pelo menos 200 homens se recusam a deixar suas casas. Eles se instalam sobre os telhados, apesar dos riscos de desabamento.
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