A pediatra Juliana de Pina Araújo, que matou seu filho de três anos com overdose de remédios, foi condenada a 12 anos de prisão, na última terça-feira (6), pelo Tribunal do Júri de Brasília. O caso ocorreu em junho de 2018.
A médica foi condenada a 12 anos de prisão, substituídos por medida de segurança de internação, pois ela tem quadro de depressão. Segundo a defesa da mulher, desde a época do crime, ela está internada em uma clínica psiquiátrica.
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O júri aceitou o argumento do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) de uso de meio cruel no crime. Juliana medicou o filho e cortou a criança na veia do fêmur. O inquérito aponta que foram encontradas duas cartelas vazias de um medicamento psiquiátrico onde o menino morreu, cada uma, originalmente, tinha 30 comprimidos. Além disso, um pacote de outro remédio foi encontrado, faltando 18 pílulas.
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Após a morte do filho, Juliana fez um corte no pescoço e saiu correndo pelas escadas do prédio onde morava. Testemunhas afirmaram que ela queria se matar.
O menino de três anos, João Lucas de Pina, morreu por “insuficiência respiratória por intenso edema pulmonar”, provavelmente “causado por intoxicação externa medicamentosa”.
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