O ministro Luiz Fux participou nesta quinta-feira (8) de sua última sessão como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro disse em discurso de despedida que a Corte, durante sua gestão, teria sido “impermeável a provocações, mesmo diante de ataques em tons e atitudes extremamente enérgicos".
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“Não bastasse a pandemia, nos últimos dois anos, a Corte e seus membros sofreram ataques em tons e atitudes extremamente enérgicos”, afirmou Fux sobre seus dois anos como presidente do Supremo.
No discurso, Fux ainda declarou: "Assumi a chefia do Poder Judiciário brasileiro num dos momentos mais trágicos e turbulentos de nossa trajetória recente”, citando os mais de 600 mil mortos pela pandemia de Covid-19.
O ministro apontou que, apesar das "provocações mais lamentáveis", a Corte seguiu realizando os trabalhos de forma "altiva" e "impermeável" para que a Constituição "permanecesse como a certeza primeira do cidadão brasileiro". Em nome da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso homenageou Luiz Fux.
Rosa Weber o substituirá no comando. A posse da ministra está marcada para segunda-feira, 12 de setembro.
O mandato de Rosa Weber na presidência do STF será mais curto que o usual, já que a magistrada se aposentará em outubro do ano que vem, quando deve ser substituída pelo atual vice, Luís Roberto Barroso.
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