Denúncias de racionamento e cortes de merenda escolar têm se multiplicado pelo Brasil. A falta de reajuste da verba federal desde 2017 e a inflação dos alimentos são os principais motivos que acarretam nessas medidas.
Leia também: Relator de ação sobre armas de fogo no STF, Fachin vota pela limitação dos decretos de Bolsonaro
Segundo informações do Estadão, escolas públicas têm dividido um ovo para quatro crianças. Outros relatos apontam falta de carne e arroz nas merendas. Além disso, os alunos são carimbados ao pegarem a comida para que não repitam as refeições. Entretanto, para muitas famílias carentes, a merenda é uma chance de uma alimentação adequada para as crianças.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou o reajuste com a correção inflacionária dos recursos disponibilizados, que já havia sido aprovado pelo Congresso. O valor diário atual repassado pelo governo federal aos municípios por estudante é de R$1,07 na creche, R$0,53 na pré-escola e R$0,36 no ensino fundamental e no ensino médio.
Leia também: Papa Francisco não comparecerá ao funeral da rainha Elizabeth II
Em contrapartida, a inflação da cesta básica teve alta de 26,75% desde maio de 2021 até o mesmo mês deste ano.
O Ministério da Educação (MEC) afirma que todos os alunos matriculados na rede pública são alcançados pelo programa e que as escolas recebem alimentos de acordo com o número de estudantes.
REDES SOCIAIS