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Exército adia fiscalização de armas de fogo importadas até o fim do governo Bolsonaro

A inspeção sobre esses produtos deveria começar em setembro, no entanto, a portaria interna da Força adiou a retomada do procedimento para 1º de janeiro de 2023


17/09/2022 11h16

O Exército abriu mão de fiscalizar armas de fogo, munições e coletes fabricados no exterior pelo menos até o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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A inspeção dos militares sobre esses produtos deveria começar em setembro, no entanto, a portaria interna da Força adiou a retomada do procedimento para 1º de janeiro de 2023.

Durante a pandemia, o Exército passou a aceitar certificados internacionais de conformidade dos armamentos importados. Em outras palavras, a Força abriu mão de sua própria fiscalização, que era baseada em testes feitos pelo Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército e por parceiros privados. As informações foram divulgadas pelo Estadão.

Devido à alegada falta de estrutura do Exército para atender a demanda por certificações, a suspensão da fiscalização dos produtos importados foi considerada necessária, e tinha como data final setembro deste ano e os militares voltariam a exigir as análises.

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