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Iranianas protestam após morte de mulher presa por estar sem véu adequado

Mahsa Amini, de 22 anos, estava sob custódia da chamada “polícia da moralidade” do Irã


22/09/2022 08h40

A morte de Mahsa Amini, de 22 anos, que estava sob custódia da chamada “polícia da moralidade” do Irã, provocou fortes protestos, com mulheres queimando seus lenços em um ato de revolta e resistência contra o rígido código de vestimenta da República Islâmica.

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As Gasht e Ershad, que são chamadas de Patrulhas de Orientação, são unidades policiais encarregadas de garantir o respeito à moral e à cultura islâmica. Além disso, são responsáveis por deter pessoas que considerarem estar “indevidamente” vestidas. A lei iraniana prega que as mulheres são obrigadas a cobrir os cabelos com um véu islâmico, chamado hijab, e usar roupas largas para disfarçar seus corpos.

A jovem Mahsa Amini supostamente havia deixado alguns fios de cabelo visíveis e, por isso, foi presa pela polícia em Teerã, no dia 13 de setembro. A mulher entrou em coma após desmaiar em um centro de detenção e morreu três dias depois no hospital. A força policial do país negou que os policiais bateram na cabeça dela com um bastão e a empurraram contra um de seus veículos. 

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