O presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou na última quarta-feira (21) que pessoas que vivem na linha da pobreza foram “acostumadas” a não aprender uma profissão. A declaração ocorreu durante entrevista à emissora católica Rede Viva.
"São pessoas que foram ao longo dos anos acostumadas a não se preocupar, ou o Estado negar uma forma de ela aprender uma profissão. Nós pensamos e trabalhamos de forma diferente”, expôs. Ele ainda ressaltou que “tirar as pessoas da linha da pobreza é um trabalho gigantesco”.
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Mas logo em seguida, disse que não são todas as ocupações que necessitam de estudo. "Por exemplo, você quer vender uma carrocinha de cachorro-quente na praça. Você não tem que ter estudo para isso, com todo o respeito. Você tem que entrar com o pedido de alvará e a prefeitura conceder".
Na ocasião, o chefe de governo também voltou a dizer que o número de pessoas que passam fome no Brasil é superestimado, entretanto, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 61,3 milhões de brasileiros lidaram com algum tipo de insegurança alimentar entre 2019 e 2021. Pelos números, praticamente um em cada três habitantes enfrentaram o problema.
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