O empresário Thiago Brennand Vieira, de 42 anos, acusado de agredir uma modelo após discussão em uma academia, não se apresentou à Justiça até a última sexta-feira (23), quando terminou o prazo de 10 dias dado para ele voltar ao Brasil e entregar seu passaporte.
O caso ocorreu em agosto e, após a repercussão, Thiago foi expulso da rede de academias Bodytech e deixou São Paulo, seguindo viagem para Dubai, nos Emirados Árabes. A defesa do cliente alegou que ele retornaria ao Brasil no dia 18 de outubro. A viagem ocorreu antes de a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público (MP) e tornar o empresário réu pelos crimes de lesão corporal e corrupção de menores. A Promotoria acusa o empresário de agredir a modelo e de incentivar o filho dele, menor de 18 anos de idade, a ofendê-la.
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Agora, cabe ao Ministério Público decidir, a partir desta segunda-feira (26), se pede ou não a prisão preventiva de Thiago. Segundo a Justiça, caso o homem não voltasse ao Brasil e entregasse seu passaporte no período de 10 dias, ele correria o risco de ser preso preventivamente. Se a Promotoria pedir a prisão dele, a Justiça decretar e o empresário não se entregar, ele será considerado foragido.
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Durante as investigações, a Polícia Civil apreendeu acessórios para armas de Thiago dentro de uma mala num armário dele que fica no Centro Equestre do Condomínio Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz, São Paulo. O Exército suspendeu, logo após a operação, o certificado de registro de CAC (colecionador de armas, atirador e caçador desportivo), que permitia ao empresário ser colecionador de armas.
Mais 10 vítimas serão ouvidas nesta segunda pelo Núcleo de Atendimento à Vítima de Violência (NAVV) do Ministério Público.
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