O número de famílias que vivem em extrema pobreza na cidade de São Paulo cresceu 10,3% entre janeiro e julho deste ano, segundo dados do Cadastro Único da Prefeitura (CadÚnico), usado para o pagamento de programas sociais na capital paulista.
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Em janeiro, São Paulo tinha 619.869 famílias que sobreviviam com renda per capita mensal de até R$ 105, número que saltou para 684.295 no mês de julho, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).
Na comparação de janeiro de 2021 com julho de 2022, o crescimento da pobreza extrema na cidade de São Paulo chega a 44%.
Os bairros com mais famílias vivendo em situação de vulnerabilidade social são M´Boi Mirim, Capela do Socorro e Cidade Ademar, todos na Zona Sul. Já Santana, na Zona Norte, Santo Amaro, Zona Sul, e Pinheiros, Zona Oeste, são os bairros com menos cadastrados no sistema.
O CadÚnico é a entrada para diversos programas de transferência de renda como Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Benefício Eventual e Renda Mínima, do governo federal, ou o Bolsa do Povo e o Vale Gás, do governo de estado, por exemplo.
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