O IBGE divulgou, nesta quinta-feira (29), dados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2021 que apontam um recorde de R$ 30,1 bilhões com alta de 27,1%. Com produção em 4.884 municípios, o valor da produção da silvicultura (florestas plantadas) continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 2000.
A silvicultura manteve a trajetória de crescimento retomada em 2020 (alta de 21,3% em relação a 2019) com aumento de 26,1%, alcançando R$ 23,8 bilhões em 2021. Já a extração vegetal avançou 31,5%, atingindo um valor de produção de R$ 6,2 bilhões.
Leia também: Polícia Civil de SP abre investigação contra homem que lambe arma e pede golpe em vídeo nas redes sociais
Em nota divulgada pelo IBGE, o gerente de Agropecuária do instituto, Carlos Alfredo Guedes, analisou os números. “Os produtos florestais valorizaram muito em 2021. Este aumento está relacionado à alta do dólar e, também, à volta da produção das indústrias. A alta mais expressiva ocorreu no valor de produção florestal (27,1%). Desse valor, grande parte (79,3%) vem da silvicultura, ou florestas plantadas, enquanto a extração vegetal responde por 20,7%”, disse.
Ele explica que, a cada ano, cresce a participação da silvicultura no valor de produção do setor, e cai a do extrativismo vegetal. O que não significa que a extração vegetal esteja diminuindo e, sim, que o valor dos produtos da silvicultura está crescendo.
Leia também: TSE nega registro de Valmir dos Santos para disputar governo de Sergipe
O Sudeste foi a única região com crescimento na área plantada da silvicultura, em 2021, com aumento de 30,7 mil hectares (0,9%). O Sul, onde estão 31,9% das áreas de florestas plantadas com pinus e eucalipto no país, houve redução de 2,7%.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Economia, a celulose ocupou o nono lugar no ranking das exportações totais do País em 2021 (2,4%). O Brasil é maior exportador mundial de celulose, com 16,2 milhões de toneladas em 2021.
REDES SOCIAIS