Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quarta-feira (5) para a Polícia Federal (PF) informar como pretende investigar uma “eventual participação” de Jair Bolsonaro (PL) no caso de corrupção no Ministério da Educação (MEC). De acordo com a magistrada, informações coletadas na apuração apontam para uma "possibilidade real e concreta de eventual participação" do presidente no caso.

As investigações dentro do MEC começaram após publicação do jornal Estadão. Nele, áudios mostraram o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro afirmando que, a pedido do presidente, priorizasse a liberação de recursos da pasta para prefeituras que negociaram o repasse com dois pastores, que não possuem cargos no Ministério da Educação (MEC).

O áudio foi gravado em uma reunião entre o ministro da Educação e prefeitos. Ele diz que uma das prioridades do governo é atender todos que são amigos do pastor Gilmar Santos. O pastor Arilton Moura também foi citado.

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim, sobre a questão do Gilmar, o apoio. O apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser publicado, é apoio sobre construção das igrejas...", diz Milton Ribeiro em trecho do áudio.

Leia também: Governo Bolsonaro bloqueia R$ 2,4 bilhões do MEC e afeta funcionamento de universidades

No pedido, Lúcia também citou a conversa entre Ribeiro e sua filha, que foi captada pela PF, onde o ex-ministro afirmou ter sido alertado pelo presidente sobre a possibilidade de ele próprio ser alvo de buscas.

"Pode-se concluir pela possibilidade real e concreta de eventual participação do Presidente da República em atos relacionados ao que se apura neste inquérito, o que, sublinhe-se, ainda depende de aprofundamento das investigações para comprovar, de forma taxativa e definitiva, a sua ocorrência, as circunstâncias e os desdobramentos", explicou a ministra.