Notícias

América latina não deve relaxar contra a inflação, afirma FMI

No Brasil, a projeção para inflação em 2022 é de 6%


14/10/2022 06h43

O relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (14) aponta que países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru vivem um recente aumento na pressão inflacionária, causado, principalmente, pelos reflexos da pandemia de Covid-19, da guerra na Ucrânia e do aperto das condições financeiras para controlar a escalada de preços nessas regiões.

Leia também: Alexandre de Moraes suspende as investigações do Cade e da PF sobre os institutos de pesquisa

De acordo com o FMI, os bancos centrais agiram rapidamente e conseguiram conter a inflação por meio do aumento de juros, mas, agora, precisam manter essa política para que esse índice tenha uma queda real, já que este processo pode demorar algum tempo.

Leia também: Fernando Haddad participa do Roda Viva especial do segundo turno das eleições na próxima segunda (17)

A partir disso, a organização elevou suas projeções anuais de inflação nesses países. No Brasil, por exemplo, a projeção para 2022 é de 6%, o que fica acima da faixa de tolerância da maioria dos bancos centrais. Já a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) desses países aponta para uma alta de até 3% neste ano. O Brasil é o país que deve apresentar maior crescimento, com cerca de 2,8%.

Sobre a política fiscal, os especialistas do FMI sugerem que esses países reduzam os gastos públicos, melhorem seus sistemas tributários e fortaleçam as estruturas fiscais. Entretanto, alertam que todas essas medidas só terão validade real se favorecerem a população mais vulnerável.

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Boiadas passaram por onde deveria passar proteção”, diz Marina Silva

Covid-19: Brasil registra 32.715 casos em 24h e média móvel segue em tendência de queda

Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

Marina Silva assume Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez

Imposto de Renda: Tabela de cálculo não é totalmente corrigida pela inflação há 27 anos