Notícias

TSE remove das redes sociais 334 postagens falsas sobre os presidenciáveis

No total, foram emitidas 43 decisões que têm como principal alvo publicações feitas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e por seus aliados


15/10/2022 10h14

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a exclusão de pelo menos 334 publicações de redes sociais, alegando veiculação de conteúdos falsos, desde o início da pré-campanha neste ano.

Leia mais: Putin: Alemanha aliar-se à Otan na Ucrânia foi "erro"

De acordo com o levantamento realizado pelo Estadão, a decisão do TSE ordenou a retirada de conteúdo de plataformas digitais como Facebook, Instagram, Twitter, Telegram, WhatsApp, Tiktok, Kwai e Gettr, este último popular entre adeptos de ideologias de extrema direita por não conter ferramentas de moderação de conteúdo.

No total, foram emitidas 43 decisões que têm como principal alvo publicações feitas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) e por seus aliados na disputa eleitoral.

Na lista das remoções está um post do jornal paranaense Gazeta do Povo. A ANJ chegou a classificar a medida do tribunal como "censura" e a Abraji afirmou que não é saudável para a democracia colocar "o Judiciário na posição de decidir sobre o que um veículo jornalístico pode ou não publicar".

Em outro caso, a Corte Eleitoral determinou que o site de notícias O Antagonista removesse um texto no qual Lula era acusado de ter ligação com o traficante Marcola, que atua como chefe da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Leia também: Explosão em mina no norte da Turquia mata ao menos 40 pessoas e deixa 49 soterradas

ÚLTIMAS DO FUTEBOL

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Boiadas passaram por onde deveria passar proteção”, diz Marina Silva

Covid-19: Brasil registra 32.715 casos em 24h e média móvel segue em tendência de queda

Lula fará primeira reunião com governadores em 27 de janeiro

Marina Silva assume Ministério do Meio Ambiente pela segunda vez

Imposto de Renda: Tabela de cálculo não é totalmente corrigida pela inflação há 27 anos