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O relatório inédito de status global sobre atividade física em 2022, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nessa terça-feira (18), aponta para o risco que o crescimento do sedentarismo traz à sociedade.

Se os países não adotarem medidas para incentivar a atividade física, cerca de 500 milhões de pessoas desenvolverão doenças cardíacas, diabetes, obesidade ou outras DNTs (doenças não transmissíveis) nos próximos oito anos, aponta a entidade.

Além das vidas que podem ser perdidas para a obesidade, doenças cardiovasculares e/ou diabetes, também há a projeção de que a condição custará, anualmente, cerca de US$ 27 bilhões (mais de R$ 142 bilhões na cotação atual) aos cofres dos 194 países observados para a pesquisa.

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Até 2030, esse gasto será superior a US$ 300 bilhões (mais de R$ 1,5 trilhão na cotação atual), ainda de acordo com o levantamento.

"Precisamos de mais países para ampliar a implementação de políticas para apoiar as pessoas a serem mais ativas por meio de caminhadas, ciclismo, esportes e outras atividades físicas. Os benefícios são enormes, não apenas para a saúde física e mental dos indivíduos, mas também para a sociedade, o ambiente e a economia”, avalia diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.