O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem na pauta desta quinta-feira (20) o julgamento do senador Fernando Collor por suposto recebimento de propina na BR Distribuidora. Collor é réu desde 2017 no âmbito da operação lava-jato, acusado de receber mais de nove milhões de reais da empresa que pertencia à Petrobras.
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A denúncia foi feita pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. De acordo com ele, o ex-presidente integrava uma organização criminosa que se instalou na estatal entre 2010 e 2014 e se beneficiava através de lavagem de dinheiro. O valor total da verba desviada pode chegar a 30 milhões de reais.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, marcou o julgamento para esta quinta-feira (20) porque, como Collor tem mais de 70 anos, o crime corre o risco de prescrever. Esse assunto já tinha sido pautado na Corte no final do ano passado, mas acabou sendo adiado para dar prioridade a outras ações.
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Além de Collor, o operador particular e amigo do senador, Paulo Bergamaschi, e o diretor financeiro das empresas dele, Luís Pereira de Amorim, também podem ser julgados hoje. A assessoria do senador nega as acusações.
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