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Reprodução/Redes Sociais @robertojefferson
Reprodução/Redes Sociais @robertojefferson

O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas de fogo fora de Brasília. O político foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por quatro tentativas de homicídio. 

O ex-deputado também descumpriu um decreto de Jair Bolsonaro (PL) que impedia porte de granadas em casa.

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O indiciamento é referente aos dois agentes que foram feridos com estilhaços durante cumprimento de mandado de prisão. Ministros do STF defendem apuração rigorosa sobre como Jefferson, em prisão domiciliar, conseguiu manter em sua residência itens como fuzil e granadas. 

O exército instaurou, nesta segunda-feira (24), um processo administrativo para apurar por que Jefferson armazenava armas no Rio de Janeiro. O processo deve levar ao cancelamento do registro da licença de CAC do ex-deputado.

Descumprimento de medidas cautelares

Para ter direito à prisão domiciliar, ele estava proibido de manter qualquer comunicação exterior, incluindo também pelas redes sociais, e só poderia receber visitas de pessoas de fora da família com a autorização judicial, além de não poder conceder entrevista sem ordem judicial.

No entanto, ele recebeu visitas e passou orientações a dirigentes do partido (PTB), concedeu entrevista e usou as redes sociais para compartilhar notícias falsas sobre o Supremo e fazer ataques.

Relembre o caso

O ex-deputado Roberto Jefferson se entregou à polícia na noite deste domingo (23) após atacar policiais federais e passar 8 horas desrespeitando ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele lançou três granadas, além de distribuir tiros de fuzil em agentes que foram cumprir o mandado de prisão em sua casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. Jefferson é aliado próximo do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

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