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Jefferson “perdeu a razão completamente” ao atirar contra policiais, diz Bolsonaro

O ex-deputado foi preso no último domingo (23) e indiciado por quatro crimes


24/10/2022 19h57

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse nesta segunda-feira (24) que o ex-deputado Roberto Jefferson "perdeu a razão completamente" ao atirar contra policiais federais. O chefe do Executivo concedeu uma entrevista ao portal Metrópoles.

"O Roberto Jefferson no meu entender tinha tudo para continuar com sua batalha por liberdade, mas quando ele atira em direção aos policiais e lança granada, que seja granada de efeito moral, ele perdeu a razão completamente", disse.

"E vai responder por tentativa de homicídio. Lamento, mas não posso concordar com isso [com a agressão]", acrescentou.

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A Polícia Federal indiciou o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) por quatro tentativas de homicídio contra agentes no último domingo (23). Durante o cumprimento da prisão, o político feriu dois policiais e outros dois quase foram atingidos enquanto estavam na viatura. O ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granada contra a PF.

“Houve a prisão e ele resolveu reagir e atirou em policiais. Para mim, quem atira em policial o tratamento dispensado tem que ser bandido”, disse. “Tão logo aconteceu, conversei com o ministro Anderson [Torres], da Justiça, determinei que ele fosse para o aeroporto mais próximo, ele foi pra Juiz de Fora, e determinei que a prisão tinha que ser feita o mais rápido possível”, destacou.

O presidente ainda comentou sobre o comportamento de Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia.

"Alguma coisa aconteceu com ele, falou besteira no tocante à ministra Cármen Lúcia. Chamou de palavrão esquisito, comparando a essas pessoas. Houve a prisão, e ele resolveu reagir e atirou em policiais. Para mim, quem atira em policial, o tratamento dispensado tem que ser de bandido", afirmou.

Jefferson está no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Por conta do indiciamento, Jefferson perdeu o direito à prisão domiciliar, que tinha o benefício desde janeiro deste ano.

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