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Reprodução/ Flickr Tribunal Superior Eleitoral
Reprodução/ Flickr Tribunal Superior Eleitoral

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia agradeceu nesta quarta-feira (26) apoio que recebeu nos últimos dias, após ter sido vítima de ataques misóginos e preconceituosos do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).

Os ministros demonstraram apoio a Cármen antes de retomar julgamento sobre Fundo Amazônia.

“Como já foi reiterado aqui, não é tarefa simples. Menos ainda, em horas de tentativa de subversão ou de erosão democrática e contra o estado de direito”, disse.

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“Vários de nós passamos – nesses últimos tempos especialmente, talvez diferente de outros períodos, mas que já devem ter se repetido em outros períodos – por agruras que vão além de qualquer civilidade”, completou.

Em vídeo publicado na internet pela filha Cristiane Brasil, Roberto Jefferson proferiu atacou a ministra por discordar de um voto em um julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele voltou a ofender a ministra durante a audiência de custódia que aconteceu nesta terça-feira (25). A oitiva manteve a sua prisão em flagrante.

“Fiz um comentário mais duro contra o voto escandaloso da ministra Cármen Lúcia. Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos e políticos. As outras fazem por necessidade”, o ex-deputado afirmou.

Apesar das ofensas, a ministra disse que “diferentemente do que se diz, que somos ilhas, somos um tribunal de um país, de um povo, a lutar por fazer cumprir uma Constituição”, afirmou.

“Dificuldades fazem parte, mas o Brasil vale a pena, o Estado de Direito vale a pena, a democracia vale o que cada um de nós faz”, acrescentou.

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