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Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo
Reprodução/Flickr/Governo do Estado de São Paulo

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou o relatório referente aos preços dos combustíveis da semana entre os dias 23 e 29 de setembro. Pela terceira semana seguida, o valor da gasolina subiu. A média saiu de R$ 4,88 para R$ 4,91, uma alta de 0,6%.

Segundo o levantamento da Agência, o litro da gasolina mais cara do Brasil foi encontrada por R$ 7,34. Porém, não foi divulgado onde foi encontrado o valor.

Além da gasolina, o preço do etanol também aumentou. O valor saiu de R$ 3,54 para R$ 3,64, uma subida de 2,54%. Essa foi a quarta semana seguida de alta no preço.

Por outro caminho, o diesel apresentou uma leve queda. O preço foi de R$ 6,59 para R$ 6,56, uma redução de 0,45%.

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Mesmo com a subida de preço, a ANP alega que não há motivos para preocupação. Os sinais são de estabilização após semanas consecutivas de queda.

Em junho deste ano, apenas três meses atrás, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais registrados pela ANP desde que passou a fazer o levantamento semanal de preços, em 2004.

A queda em tão pouco tempo diante de uma junção de fatores. A primeira é o efeito da da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados. Pela lei, os governos não podem cobrar taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%.

O segundo grande motivo são os sucessivos cortes nos preços de venda de gasolina e diesel para as refinarias. Essas ações foram promovidas pela Petrobras.

O último fator é a queda da cotação do barril do petróleo. No terceiro trimestre, até agora, tanto o tipo Brent (referência global da commodity) quanto o WTI (americano) os valores caíram cerca de 20%.

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