Israel terá eleições gerais nesta terça-feira (1º). Os dois candidatos ao poder do país são Benjamin Netanyahu, que governou a nação por 12 anos e deixou seu cargo em junho do ano passado, e Yair Lapid, que atualmente já ocupa a função de maneira interina após a renúncia de Naftali Bennett.

É possível que nenhum dos dois consiga assentos suficientes no parlamento israelense, o que impossibilitaria o vencedor de governar. Com isso, aquele que for eleito deve fazer alianças com partidos menores. Caso contrário, é provável que haja mais um processo de eleição no país.

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Entenda

Tudo começou após o parlamento de Israel aprovar uma coalizão composta por diversos partidos e liderada pelo radical de direita Naftali Bennett, que se tornou primeiro-ministro do país há pouco mais de 16 meses. Com isso, o até então premiê Benjamin Netanyahu saiu do cargo após 12 anos no poder.

Um ano depois, Bennett anunciou sua renúncia, a dissolução o parlamento e novas eleições. A principal razão foi o impasse em que essa aliança formada em 2021 se encontrava. Com uma falta de consenso no Knesset (nome do parlamento israelense), a aprovação de medidas e demais determinações por parte do governo é inviável na prática.