Fundação Padre Anchieta

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Assim como seus humanos, os bichinhos de estimação também alcançam a velhice, e com a chegada dessa fase, precisam receber uma atenção especial de seus tutores, tanto no tratamento de doenças, como com medidas que possam colaborar ou aumentar o bem-estar e a longevidade dos pets.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, a médica veterinária Alessandra Barreto, explica que não existem características específicas para identificar com precisão a chegada da terceira idade nos cães, entretanto, o parâmetro mais usado é a idade, que em modo geral, ocorre por volta dos sete e oito anos de idade.

Entretanto, segundo ela, os cães de porte maior têm uma média de vida menor em comparação aos de porte menor e, portanto, a terceira idade dos grandes ocorre de forma mais rápida.

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Cuidados no dia a dia

Assim como em outros períodos de sua vida, o ideal é que eles passem por ao menos duas consultas anuais no veterinário e por um check-up anual. Entretanto, em casos excepcionais e a depender das condições de saúde, a ida ideal ao veterinário ao ano cresce para três e os check-ups para dois.

Alessandra ainda destaca que a alimentação é um ponto importante a se atentar. “Com o metabolismo desacelerando, os principais cuidados giram em torno de promover uma suplementação adequada de antioxidantes, ômegas, probióticos e reforço imunológico. Uma alimentação balanceada associada a bons nutracêuticos contribuem muito para evitar doenças precoces nessa fase. Porém, cada fase da velhice e cada cão tem suas exigências e necessidades individuais”.

Ela ainda lista os problemas mais comuns que surgem com a chegada da terceira idade, entre eles, estão: doenças osteo-articulares (desgastes, artrose, “bicos de papagaio”), doenças cardíacas, insuficiência renal, insuficiência hepática e câncer.

Para animais com idade mais avançada, por volta dos 12 a 14 anos, doenças neurológicas degenerativas (como o Alzheimer) também passam a ser recorrentes.

Adaptações

Em relação à rotina, quem mais conhece os seus companheiros são os seus donos, por isso, o mais importante é que se mantenham atentos às mudanças, como de comportamento, apetite e sono.

“Ao identificar uma mudança ou um grupo de mudanças, é importante consultar um veterinário para identificar de forma precoce qualquer tipo de necessidade especial. O diagnóstico antecedente é essencial para uma qualidade melhor de vida, em qualquer fase”, pontua.

Também não há restrição de atividade para animais idosos, a menos que esses tenham algum problema de saúde que exija algum tipo de restrição. “O idoso saudável pode manter seu nível de atividade normal, acompanhado por médico veterinário que oriente, caso necessário, alguma suplementação ou restrição. Com o passar dos anos, os mais idosos e maiores, a partir de 10 a 12 anos, naturalmente diminuem seu ritmo, mas não existe um padrão do que pode ou não pode”.

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