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Reprodução/ Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Reprodução/ Michel Jesus/Câmara dos Deputados

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para ouvir o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre o episódio em que a parlamentar aponta uma arma a um apoiador do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, um dia antes das eleições.

No entanto, a PGR, neste momento, decidiu não abrir um inquérito contra a parlamentar. Zambelli descumpriu a regra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proíbe o porte de arma de fogo na véspera das eleições, após o segundo turno das eleições, ela viajou para os Estados Unidos.

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O pedido tem a assinatura da vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo, e foi enviado ao ministro Gilmar Mendes. Não há uma data para um eventual depoimento da deputada.

Lindôra Araújo também pede ao relator que junte ao processo os autos de prisão em flagrante do policial militar Valdecir Dias, segurança de Zambelli, que atirou em meio ao tumulto. Ele afirma ter sido um disparo acidental, sem atingidos.

No último sábado (29), a parlamentar perseguiu um apoiador do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva empunhando uma pistola. Além dela, seus seguranças também ameaçaram o rapaz.

Zambelli explicou que foi abordada por cinco pessoas e alegou ter sido agredida fisicamente e verbalmente.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram que a equipe da política agrediu o jornalista Luan Araújo. Um tiro foi disparado pelo correligionário de Zambelli, e o autor foi detido ontem pela Polícia Civil, mas pagou fiança e foi liberado.

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