Um grupo de conselheiros do Flamengo encaminhou na segunda-feira (7) um pedido para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Rio de Janeiro investigue o encontro da delegação do clube com o presidente Jair Bolsonaro no dia 30 de outubro, data do segundo turno das eleições presidenciais.
O encontro aconteceu no Aeroporto do Galeão, no retorno da delegação ao Rio após a conquista da Libertadores, no Equador. O grupo de conselheiros pede que sejam apuradas as responsabilidades do caso diante da Justiça Eleitoral.
O documento, enviado aos cuidados da procuradora regional cita pontos do Estatuto Social do Flamengo que teriam sido contrariados por dirigentes do clube que estavam presentes e pela presença do presidente em campanha no desembarque dos atletas.
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“Reconhecemos e saudamos a manifestação de preferências políticas por qualquer cidadão, desde que nos termos da lei. Qualquer dirigente do Clube de Regatas do Flamengo pode expressar suas preferências políticas, desde que não se valha da própria investidura de cargo e da consecução da atividade-fim do clube para isso. Não há, em nenhuma linha do regramento interno clube, licença para envolvimento institucional em campanha externa aos interesses da nossa querida associação civil – muito pelo contrário, como já demonstrado”, afirma o documento enviado ao MPE.
O pedido de investigação segue e ressalta que o encontro aconteceu durante o período de votação. O documento cita a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que veda a propaganda eleitoral por candidatos no dia da eleição. Walter destacou que acredita que o título do clube foi usado de forma inadequada.
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