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Entenda o que é a síndrome do pensamento acelerado, que causa insônia e irritabilidade

Psicóloga explica que a causa é pelo excesso de estímulos no decorrer do dia, com o ritmo acelerado e rapidez das informações


16/11/2022 10h05

A funkeira e youtuber Dani Russo explicou nos últimos dias a seus seguidores no Instagram o problema que estava passando. Ela conta que teve uma crise ligada à Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), com a qual teria sido diagnosticada em 2021, e teve de ser internada.

Na época do diagnóstico, ela se tratava de ansiedade e depressão e relata que era hospitalizada a cada três meses com insônia, dor no estômago, vômitos e dificuldade para comer.

A síndrome do pensamento acelerado é uma condição, identificada pelo psiquiatra Augusto Cury, que causa uma alteração no pensamento no qual ele fica rápido demais, dificultando a concentração e causando um desgaste físico e mental.

“Pensar é bom. Pensar com consciência crítica é ótimo. Mas pensar demais, sem gerenciamento, é uma bomba contra a saúde emocional”.

O termo da síndrome, proposto pelo Cury, descreve um dos principais gatilhos da ansiedade: o vício em pensar.

De acordo com a psicóloga e professora de psicologia Silvia de Ávila, os sintomas podem ser irritabilidade, alteração no sono, dificuldade para descansar, ansiedade, dorme e acorda cansado, dores de cabeça, queda de cabelo, gastrite, pensamentos desordenados. Além de desenvolver um esgotamento físico e intelectual e memória comprometida.

A aceleração do pensamento pode ser percebida no discurso do paciente, ou relatado por ele, que muitas vezes se queixa que não acompanha o ritmo do próprio raciocínio. Uma vez percebido, é preciso identificar a doença de base.

“A causa é pelo excesso de estímulos no decorrer do dia, com o ritmo acelerado e rapidez das informações por meio do celular, internet e redes sociais”, explica a psicóloga.

Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento para a Síndrome do Pensamento Acelerado é feito dependendo de cada caso. Geralmente, consiste na psicoterapia, onde o profissional irá ajudar a adaptar os hábitos de vida do paciente.

“Terapia com o psicólogo para aprender a reorganizar os pensamentos, conseguir identificar o que é produtivo, trabalhar o estresse e ansiedade, as distorções cognitivas e todos os outros sintomas da síndrome ”, diz a profissional.

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