O novo Boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira (8) mantém o alerta para o crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19.
O cenário se encontra em estados de todas as regiões do país e ganha destaque em todas as faixas etárias, mas com maior intensidade na população adulta.
23 das 27 unidades federativas apresentam crescimento moderado de SRAG na tendência de longo prazo até a Semana Epidemiológica (SE) 48, período de 27 de novembro a 3 de dezembro: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Na maioria desses estados, observa-se crescimento especialmente nas faixas etárias acima dos 60 anos, o que sugere associação com o aumento de casos de SRAG por Covid-19. Entre as capitais, 20 das 27 apresentam crescimento moderado na tendência de longo prazo até o mesmo período: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI).
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,8% para influenza A, 0,1% para influenza B, 9,5% para vírus sincicial respiratório (VSR), e 76,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,9% para influenza A, 0,0% para influenza B, 0,9% para VSR, e 94,0% para Sars-CoV-2.
Leia também: Gleisi Hoffmann diz que Lula deve anunciar os primeiros ministros nesta sexta (9)
Dado o recente impacto do novo coronavírus no país, o coordenador do InfoGripe Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação em dia e do uso de boas máscaras, preferencialmente a N95 ou PFF2, em ambientes de maior exposição ao vírus. “É importante manter os cuidados porque estamos entrando no período em que a gente aumenta a nossa exposição com as celebrações de fim de ano”, sinaliza.
REDES SOCIAIS