Os aeronautas rejeitaram as propostas das empresas de aviação e continuarão a greve da categoria no Brasil. A decisão foi tomada após uma assembleia online que começou no final da tarde da última quinta-feira (22) e terminou no início da madrugada.
As paralisações afetam aeroportos em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE).
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 59,25% dos representantes presentes na reunião foram contra os termos apresentados. Enquanto 40,02% se demonstraram favoráveis, 0,73% se abstiveram. No total, 5.884 pessoas votaram.
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Foram oferecidos aos profissionais reajuste dos salários fixos e variáveis em 100% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aumento real de 1% sobre diárias nacionais, piso salarial, seguro, multa por descumprimento da convenção e vale-alimentação.
O sindicato quer a "definição dos horários de início de folgas, e proibição de alterações nas mesmas".
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou na última sexta-feira (16) que o SNA garanta pelo menos 90% dos pilotos e comissários para o trabalho durante o período de paralisação.
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