O coronel da polícia militar Nivaldo César Restivo informou nesta sexta-feira (23) que desistiu de assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou o nome de Nivaldo na quarta-feira (21). Em nota, Restivo apontou razões familiares para não aceitar o convite.

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“Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal”, diz em nota.

Nivaldo é ex-secretário da Administração Penitenciária em São Paulo, ele chegou ao cargo na gestão de João Doria (PSDB). Além disso, foi comandante da Comandante-Geral da Polícia Militar, da Tropa de Choque, do Batalhão de Operações Especiais e da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar).

O novo indicado para comandar a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça ainda não foi divulgado.

A desistência de Restivo é a segunda indicação de Dino. Na quarta, o futuro ministro retirou o nome de Edmar Moreira Camata para o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O anúncio aconteceu após críticas feitas por aliados políticos do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. Edmar Moreira Camata foi escolhido para o cargo de diretor-geral da PRF.

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